A noite Para alguns pode ser ilusão mas para outros é realidade A noite pode ser lugar De fuga, para uns, e de refúgio, para outros Cheia de criaturas fascinantes, e de outras nem tanto… A noite é tempo. Tempo de extravasar Chorar e rir, tempo de aprender e de resistir. De aprender a resistir. Lugar de ser Ser quem você é Ou ser outra… outras… isso cabe, também. A noite é fetiche, desatino É encontro… Uma velha conhecida Porém sempre cheia de mistérios Uma entidade Como assim, qual a essência da noite? A noite é própria essência Laroyê NÁGILA
Fotos por: Lainha Loiola
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Fotos por: Humberto Araújo
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Sobre o projeto
A idealização desse projeto, concebida pelos artistas Lainha Loiola (proponente) e Gustavo Letruta ( diretor artístico ) dá vida a uma vontade alimentada há aproximadamente 3 anos pelos artistas. Ambos artistas dialogando com a narrativa da fotografia e do Audiovisual, aprofundaram suas pesquisas e práticas no universo da rua, do cotidiano, da sociedade como ela é em seu dia-a-dia. Através de um olhar sensível e atento, foi percebido um lugar de esquecimento de alguns corpos. Desprotagonizados, afastados, marginalizados. As alegorias visuais sempre priorizam corpos padrões, jovens, com um formato ideal de beleza e estética. E são pouco identificados os corpos marginais, fora do eixo, corpos negros periféricos, corpos velhos, corpos LGBT, corpos deficientes.
Com um desejo de enaltecer e reconhecer o lugar de beleza desses corpos e dessas identidades, a exposição Miragens dá vida a um universo de belezas e riquezas identitárias. Onde pessoas são percebidas, suas identidades mostradas, de um jeito afetuoso, biográfico, cotidiano e contemplativo. Uma forma de identificar essas marginalidades de um jeito leve, onde por hora se mostram suas realidades – muitas vezes difíceis, massacrantes, violentas – mas muitas outras vezes não-mostradas. É exatamente o momento onde entra o projeto. Onde há enfrentamento, também há amor, riqueza, poesia, arte. Um lugar que reflete indivíduos e observa seus lugares de importância através das lentes grande-angulares – para mostrar seus ambientes de convivência – e teleobjetivas – para ampliar suas interioridades, suas histórias, suas vidas.